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Série Impronunciávl - João Calvino e Spurgeon

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Por muito tempo, a profundidade teológica de autores como João Calvino e Charles Spurgeon esteve, para muitos, envolta em desafios de acesso. Os escritos de Calvino, frequentemente confinados à linguagem acadêmica e a edições complexas, e os sermões de Spurgeon, por vezes reduzidos a abordagens puramente emotivas, impediam que o leitor comum desfrutasse plenamente de sua rica teologia. Contudo, a série "Impronunciável" da EATRE chega para mudar esse cenário, tornando a melhor teologia compreensível para todos.

POR QUE O CRISTIANISMO MODERNO RESISTE À TEOLOGIA REFORMADA?

POR QUE O CRISTIANISMO MODERNO RESISTE À TEOLOGIA REFORMADA? A resistência ao cristianismo reformado no contexto moderno representa uma tensão fascinante entre verdades bíblicas historicamente estabelecidas e as pressões culturais contemporâneas. Para compreendermos esta dinâmica, precisamos examinar tanto as raízes históricas quanto as influências filosóficas que moldaram esta situação.

Batistas, no fundo, não se preocupam com a verdade

Historicamente, os batistas nunca se importaram realmente com o Sola Scriptura. Vale tudo desde que apoiem suas ideias "revolucionárias" e isso não é algo novo, Spurgeon, considerado um dos maiores pregadores do cristianismo sofreu na mão dos arminianos batistas, como bem relata o escritor Wright:

Explicar Romanos 9.21 é fácil, mas não foi isso que o Pablo Hamk fez

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Explicar Romanos 9.21 é fácil, mas não foi isso que o Pablo Hamk fez O influenciador digital Pablo Hamk (@pablohamk) usou seu perfil no Instagram para provocar, mais uma vez, teólogos monergistas e novos convertidos. Dessa vez, a ideia era refutar a concepção de que Deus opera seus decretos como quer, pregando que essa operação, em última instância, depende da decisão do homem. A velha provocação arminiana que tenta colocar o livre-arbítrio no lugar de Deus. Segundo o autor do vídeo, Paulo estaria explicando isso ao mencionar, em Romanos 9.21, o texto do Antigo Testamento, em Jeremias 18.23. No capítulo em que Paulo dedica 33 versículos para defender a ação de Deus no povo judeu de forma soberana e imponente, o autor retirou o versículo 21 do contexto e passou a explicar Jeremias 18.23 como se todo o texto de Paulo tratasse do mesmo assunto. Vamos ver alguns erros na exposição do autor:

Se Jesus já veio, onde está a restauração de Israel?

Um inscrito no canal enviou a pergunta abaixo, como a resposta é muito longa eu postarei ela no blog para que vocês possam acompanhar também: Pergunta: Paulo dá como referência passagens proféticas do velho testamento. Paulo, pelo Espírito escreve, que fomos vivificados juntamente com Cristo, e ele aponta para Oséias: Oséias 6.1,2: “Vinde, e tornemos ao SENHOR, porque ele despedaçou, e nos sarará; feriu, e nos atará a ferida. Depois de dois dias nos dará a vida; ao terceiro dia nos ressuscitará, e viveremos diante dele” Porque ele apontou para Oséias? Porque ao mesmo tempo que ele fala de sermos vivificados com Cristo, ele fala da restauração do reino de Israel, fazendo de dois povos um, apontando para Ezequiel? (Ez 37.21-28 - semelhante a 34.12-17)

Ecos do Passado ou Voz da Verdade? Desvendando Paralelos e Acusações Contra a Fé Cristã Reformada

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Recentemente, um comentário interessante surgiu em nosso debate, mas foi apagado em seguida. Nele, o autor apontava semelhanças entre os ensinamentos de filósofos e correntes de pensamento da antiguidade, como platônicos, gnósticos, maniqueístas e estoicos, e o desenvolvimento doutrinário de Agostinho de Hipona, figura central para a teologia cristã. A questão levantada era direta: como negar os registros históricos que apontariam para essa influência? Essa observação, embora aparentemente simples, nos conduz a um ponto importante em nossa compreensão da fé cristã e de suas origens. É inegável que, ao examinarmos diferentes sistemas religiosos e filosóficos ao longo da história, encontramos pontos de contato e paralelos. Essa constatação, em si, não deveria nos surpreender. Afinal, a própria Escritura nos ensina que Deus implantou no coração do homem a noção da eternidade (Eclesiastes 3:11), uma semente de religiosidade que, apesar da contaminação pelo pecado, ainda pode gerar anseios ...

Comunismo gospel na CPAD

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Se não estou enganado, o livro 1984, de George Orwell, conta sobre um certo ministério chamado “Ministério da Verdade”. Local onde as notícias verdadeiras são recebidas, editadas (a fim de favorecer o Grande Irmão) e enviadas ao público novamente. O site Wikipedia descreve-o muito bem, segundo o site: “Uma das principais temáticas da obra de Orwell é a censura, especialmente no Ministério da Verdade, onde fotografias e arquivos públicos são manipulados para apagar desafetos do regime da história oficial” (Consulta: 24/04/2025) - para contextualizar, o Grande Irmão era o grande líder autoritário na história. Se algo estivesse fora do que considerava correto, ele simplesmente manipulava e deixava como preferia.